segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SUPOSTA FILHA DO PRESIDENTE DE ANGOLA JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

Uma    suposta filha de José  Eduardo dos Santos apareceu em Luanda para manter contactos com  personalidades próximas a família presidencial  a fim de poder vir a  falar com o alegado pai e ter o devido  reconhecimento parternal. A jovem, agora senhora de 46 anos de idade  apresenta-se com o nome de  Ngutuika Josefa Matias. A mesma  reclama ser  filha do PR angolano com uma fulana, Elisabeth Kaenje  no período  em que JES  andou nos Congos como representante do MPLA. Josefa Matias terá nascido  logo após o alegado pai ter  partido para a extinta União Soviética estudar engenharia, razão pela qual a compatriota  não foi registrada por JES acabando por ser reconhecida pelo padrastro que atende pelo nome de Matias.

Nos círculos de contactos, Josefa Matias  alega que vêem procurando pelo seu pai biológico desde 1999 altura em que ela  regressou dos Congos rumo  a província angolana da Lunda-Norte fazer negócios. O assolar da  guerra, no país terá dificultado com que ela fosse a Luanda.

De acordo com informações plausíveis a mesma ainda não se encontrou com o alegado pai mas terá tido  contactos ou aproximação com familiares de JES da linha de Marta dos Santos e de Gaspar dos Santos, suposto tio do PR angolano.

“Batata Quente”  para José Ribeiro 

De recordar que esta não é    a primeira vez que aparecem supostos  filhos de políticos ou importantes figuras do nacionalismo  angolano a reivindicarem paternidade. Em 2004, o Jornal de Angola deu destaque ao caso de um antigo jornalista da Vorgam, Charles Wandilika apresentado-o como se fosse  filho do Presidente da UNITA, Isaias Samakuva. Na altura o mesmo jornal publicou em letras garrafais, e sem ter escutado o líder dos “maninhos”, o seguinte titulo:  “Samakuva não reconhece filho legitimo”. Mais adiante ficou-se a saber que Charles era apenas sobrinho de  Samakuva  e que  estava a ser usado pelo Jornal de Angola para uma campanha de manipulação contra o alto dirigente da UNITA.

O Jornal de Angola foi bastante criticado pela falta de responsabilidade em causar eventuais danos ao lar do senhor Samakuva. Portanto, não se sabe se o mesmo  jornal dirigido pelo polemico José Ribeiro ira falar também desta  suposta filha de JES, sem ouvir a versão do estadista angolano, a semelhança do  fez com o líder do “Galo Negro”. Não há também certeza,  se Ribeiro voltaria ser irresponsável trazendo o seguinte titulo: “JES não reconhece paternidade de filha abandonada”.

Conhecedores das artes de manipulação não descartariam a possibilidade do auto assumido  “Ministro da propaganda”  José Ribeiro usar as paginas do Jornal público para atacar a Senhora Josefina “Dos Santos” difamando-a   de que também  foi  recrutada por organizações estrangeiras para denegrir o bom nome do PR, José  Eduardo dos Santos .


ENTREVISTA EXCLUSIVA COM "FILHA" DO PR JES
Folha 8 – Qual é o seu nome
Josefina Matias - O nome que está registado no meu documento de identidade é Josefina Matias. Matias é o nome do meu padrasto. Mas o nome próprio, como me chamavam a minha mãe, avó e tias é; Ngutuika Josefa dos Santos.
F8 – E a sua mãe como é que se chamava?
JF – A minha mãe chamava-se Elisabeth Kaenje ou Konambanfe, que significa; “a filha do Banfe, que era o nome do pai da minha mãe”.
F8 – Sabe como a sua mãe conheceu, aquele que diz ser seu pai?
JM – O que me contaram é que, a minha mãe, lá no Congo, era amiga de uma prima do pai (Edu) e como los angolanos precisavam de ajuda na sua luta de libertação, então fez amizade com a mamã, que naquela altura já era comerciante que viajava muito. E nesse conhecimento, como ela se chegou a zangar com o meu padrasto, então como estava sozinha ele começou a comer lá em casa e assim se conheceram melhor e a mamã engravidou.
F8 – Então ele não soube?
JM – Soube, mas depois de uns meses, partiu para a URSS, onde foi estudar e se comunicava com a mamã através dos padres.
F8 – E o seu nome quem lhe deu.
JM – A mamã diz que ele antes de partir disse que tinha de me chamar Nguituka Josefa dos Santos, mas como ele depois parou de se ligar com a mamã, então me registaram Josefa Matias (Matias que é apelido do padrasto) e o outro ficou nome verdadeiro mas só de casa.
F8 - O que lhe disseram que fazia o seu pai no Congo?
JM – Me disseram estava a lutar para a independência do país dele e que naquela altura andava sempre por perto do Agostinho Neto naquelas coisa de diplomata (política).
F8 – E mais tarde, o que é que a sua mãe lhe contou sobre o seu pai?
JM – Mais tarde a minha mãe disse que ele um dia vai vir para te reconhecer, porque sabe que te deixou na barriga, mas os anos foram passando e nada, até que um dia ela disse ouviu na rádio o teu pai está no poder, em Angola.
F8 – E nunca tentaram contactar-lhe?
JM – Tentamos, muitas vezes, mas sempre tínhamos barreira, em 1999, a mãe e o meu pai adoptivo, Matias, vieram à Lunda Norte fazer negócio, e tentaram chegar a Luanda mas na Lunda lhes disseram ser perigosos porque o país estava em guerra, podiam lhe matar e que era muito perigoso. Esse foi o grande impedimento nessa altura.
F8 – Diga-nos quando foi a primeira vez que fez investigações para encontrar o seu pai (Edu)?
JM – Depois mesmo disso, então disse, como filha vou lhe procurar, apenas para lhe ver e me registar, para ter pai verdadeiro e desde 2001, que vim para Luanda e a partir de 2007 é que encontrei no bairro Popular, uma sobrinha do pai, dona Eva Gaspar, que me recebeu bem e foi falando da minha situação.
F8 – Porque é que esperou tanto tempo para procurá-lo?
JM – Aconteceu que o meu marido adoeceu desde 2000 e foi muito penoso. Tínhamos muitos problemas, até à sua morte, em 2003. Nós estávamos ainda na Lunda, foi então que depois vim para Luanda…
F8 – Quando foram feitos os primeiros contactos com a família do pai e qual foi a primeira pessoa que encontraram.
JM – A primeira pessoa foi o Kelson, neto da Eva Gaspar, amigio do meu filho Arsénio, depois o Solito, o ti Luís e o avó Gaspar dos Santos, tio do papa (Edu).
F8 – Quem é o Solito?
JM – É o primeiro filho do tio Avelino dos Santos, irmão mais velho do pai (Edu)...
F8 – Onde se encontraram pela primeira vez?
JM – A primeira vez foi ali perto do armazém do Solito, na rua da Brigada, junto ao hospital Américo Boavida e quando falamos o Solito ligou para a tia Marta dos Santos. E depois ela pediu ao Solito para nos levar em Talatona, na casa da falecida avó Isabel dos Santos, outra irmã mais velha do papá.
F8 - E quem é que vos levou ao Solito?                         
JM - A família do tio Gaspar dos Santos.
F8 – E depois desses encontros visitaram a casa de mais alguém da família de Dos Santos?
JM – Sim, depois fomos almoçar com a tia Marta dos Santos, na casa dela em Talatona, comemos bom funji, fomos muito bem tratados, sem problemas, eu estava mesmo à vontade.
F8 – E depois deram-lhe alguma ajuda? Você pediu dinheiro?
JM – Não! Eu não estou atrás do dinheiro, mas do reconhecimento de paternidade, principalmente depois da campanha que o MPLA realizou sobre a MORAL e a UNIDADE DA FAMÍLIA.
F8 – Só isso mesmo?
JM – Sim, nunca pedi dinheiro, nunca pedi casa, nem colégio para os meus filhos e eles também nunca me perguntaram se os netos andam na escola, em que classe, se estudam bem ou não… Mas já sabem que eu sou viúva e que vivo com os meus filhos.
F8 – Para além disso nunca lhe convidaram para nenhum outro evento da família?
JM – Já sim, fomos ao óbito da falecida avó Isabel, aí nos Bombeiros, por exemplo..
F8 – Então a família lhe reconhece
JM – Sim! Dos tios não tenho razões de queixa, mas isso não basta preciso de encostar no ombro do pai, sentir orgulho de ser filha e depois se não me quiser aqui, pode me mandar regressar para o Congo…
F8 – Acha que lhe estão a impedir de chegar a quem diz ser seu pai?
JM – Acho que sim. Não acredito que lhe tenham informado bem, pois ele é uma pessoa boa, carinhosa e tem bons princípios. Pelo menos ele sabendo, se calhar me deve escutar, pois não acredito que se tenha esquecido da mamã e da relação que tiveram. Também não vim tirar nada de nenhum meu irmão, quero que eles sejam muito felizes, porque o que busco ao longo destes anos é paternidade. É reconhecimento.
F8 – Porque contactou um advogado. Tem medo de poder ser morta?
JM – Tudo pode acontecer na vida, porque ela depende de Deus, mas existem na terra muitas pessoas más, por isso contactei o Dr. David Mendes e os seus escritórios para me ajudarem nesse caminho, que nunca mais termina…
Sem a mais pequena intenção de melindrar seja quem for. Mas com a firme determinação de assumir as últimas consequências em defesa da verdade, que neste caso preciso até tem um nome próprio: chama-se ADN. 
FONTE: FOLHA 8
 por: Willian Tonet & Félix Miranda*



A DEFESA DO PRESIDENTE JES

Em declarações à imprensa, o Presidente da República referiu ser pertinente esta abordagem, "pois é oportuno que se faça um esclarecimento  sobre tudo de quanto tem sido dito à volta desta questão”.

“Eu não li o material, mas familiares meus e pessoas amigas que leram o artigo ou a entrevista falaram-me do seu conteúdo, claro que fiquei espantado por tudo quanto foi dito”, disse.

José Eduardo dos Santos, na entrevista, refere que se trata de uma cidadã que se chama Josefa e que procura pelo seu pai biológico.

“Pelo conteúdo desta entrevista, esta cidadã tem que ter paciência e continuar a procurar o seu pai”.

Pelos dados que ela apresenta, asseverou José Eduardo dos Santos, "a pessoa que ela procura é outra". "Não é o José Eduardo dos Santos que sou eu".

Se esta pessoa me ouvir e vir as imagens pela televisão chegará à conclusão que “não sou a pessoa que faz referência, não sou Edú, eu sou José da forma como sou tratado em minha casa e pelos meus familiares”.

Durante a infância, na guerrilha, entre outros meandros, referenciou, “todos me trataram por José Eduardo e nunca por Edú”, fez questão de recordar.  
   
“Edú é uma pessoa qualquer que ela deve continuar a procurar”, disse igualmente, para depois elucidar que chegou ao Congo, Leopoldeville, em Dezembro de 1961, com 19 anos e que “não teve amizades com qualquer família congolesa”.

Durante o período, pouco mais de três anos, em que viveu no Congo antes de deslocar-se à União Soviética para conclusão dos seus estudos, José Eduardo afirmou que “não tive qualquer namorada ou amante, pois era altura em que somente pensava em efectuar os estudos".

"Ela deve ter paciência, pelos congos passaram muitos angolanos refugiados e alguns que se instalaram lá por contingência da luta de libertação, pode ser que alguém se tenha chamado Eduardo e Edú e que seja seu pai biológico", esclareceu. Segundo Isabel dos Santos primeira Filha do Presidente a firma que ser "filha do Presidente é bom"...  

FONTE: angonoticias




ISABEL DOS SANTOS A MULHER MAIS PODEROSA DE PORTUGAL


Rainha Isabel, tão famosa como Njinga Mbandi

Na historiografia angolana há uma mulher de consenso, quanto ao poder que detinha: é a Rainha Njinga Mbandi. Considerada o maior símbolo da resistência angolana à colonização, não só lutou contra a ameaça do colonizador como também aliou os povos do Ndongo, Matamba, Kongo, Kasanje, Dembos, Kissama e do Planalto Central, naquela que a história reza como a maior aliança que se constituiu para lutar contra os portugueses.
Não será blasfémia nem heresia considerar que Isabel dos Santos corre sérios riscos de se tornar tanto ou mais famosa que a mítica Njinga Mbandi, mundialmente. Pelo menos nos motores de busca Google e Bing, Isabel dos Santos já é infinitesimamente citada por força das suas participações em negócios tão lucrativos quão estratégicos quais:
* Casinos em Angola, em aliança com o magnata macaense Stanley Ho, o tal que cedeu quase metade da sua participação no moçambicano MozaBanco ao BES, sabendo-se que esta aliança dos Santos/Ho pretende expandir para Moçambique também o negócio da roda da sorte e azar e das chamadas máquinas caça-níqueis ou slot machines;
* Bancos, em Angola e Portugal, com importantes investimentos no banco português BPI (9,69%), no Banco Espírito Santo Angola - BESA (20%), no BIC (25%), e no Banco Fomento Angola (49,9% através da UNITEL);
* Telecomunicações em Angola e Portugal, detendo 25 porcento da UNITEL, através da GENI, e participando ínfima mas lucrativamente na PT portuguesa.


“A mulher mais poderosa de Portugal é angolana”

Num traço do seu perfil empresarial escasso em adjectivos mas prenhe de substantivos, o Jornal de Negócios de Portugal dedicou-lhe uma matéria em que a associa à maioria dos dez mais de ricos de Portugal e a compara às suas mulheres mais ricas, para concluir que “a mulher mais poderosa de Portugal é angolana”. Será que o mesmo não será aplicado a Moçambique, dentro de alguns anos?
Termo de comparação: a mulher mais rica de Portugal, segundo a revista Exame, é Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo Silva, com uma fortuna de 731 milhões de euros; com apenas uma fracção do seu dinheiro (na Galp, BPI, Zon, BESA), Isabel já tinha em Janeiro passado quase dois mil milhões de euros. O autor da peça, Pedro Santos Guerreiro, chega ao extremo de referir que aliando todas as suas conexões empresariais à sociedades portuguesas, Isabel dos Santos “dá um índice bolsista”.
Isabel dos Santos joga os seus interesses em rivais nos vários sectores estratégicos da economia portuguesa. Astuta, Isabel dos Santos dá-se ao luxo de protagonizar proezas como esta: os últimos dois grandes negócios dela em Portugal, no BPI em 2008 e na Zon em 2009, tiveram uma curiosidade cabalística - ambos foram fechados na terceira semana de Dezembro; ambos de 10%; ambos por 164 milhões.
Filha mais velha de José Eduardo dos Santos e da azeri Tatiana Kukanova, Isabel nasceu em 1973 em Baku (Azerbaijão), quando o pai foi estudar Engenharia de Petróleos no Instituto de Petróleo e Gás de Baku, ex-União Soviética.
Isabel viveu grande parte da vida em Londres, onde estudou Gestão e Engenharia e conheceu o também empresário congolês Sindika Dokolo, com quem se casou em 2003. Empossado Presidente de Angola aos 37 anos, a 21 de Setembro de 1979, após a morte de Agostinho Neto 11 dias antes, vítima de cancro, Zé Dú vê a sua filha tornar-se poderosa aos 37 anos, ao ponto de o jornalista luso Santos Guerreiro sentenciar:

“Dizem que detesta ser tratada como a filha de José Eduardo dos Santos. Pela maneira como se está a afirmar em Portugal, um dia trataremos o Presidente de Angola como o pai de Isabel dos Santos.”









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